Então ela me perguntou curiosa:
"Onde estão as coisas boas da vida?"
Eu a respondo com os olhos de uma sonhadora cansada:
"Estão em você, meu bem!"
Vejo o mesmo formato em seu rosto e nenhuma expressão nova. Nenhum motivo de espanto ou se quer um sorriso, ali mesmo fiquei e ali mesmo morri.
Noutro dia estaria acordada sem que sequer suspeitassem que somente meu corpo estava presente.
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Porque se doar para alguém que mais tarde te odiará não é tão ruim quando se sabe que o sentimento um dia existiu, mas se apaixonar por uma alma indiferente é dilacerador até mesmo para um coração esperançoso.